sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CATÁSTROFES RECENTES…NÃO NATURAIS!!!

As catástrofes, por vezes as maiores, as mais trágicas e com maior úmero de mortos, nem sempre resultam de causas naturais, acontecem sim, por erros humanos, por negligência, por falta de fiscalização das condições de estruturas que acolhem, ou são utilizadas diariamente por milhares de cidadãos que confiam nos serviços e autoridades responsáveis pelo acompanhamento e verificação das suas condições de segurança.

São exemplo da negligência referida duas tragédias recentes, uma no Brasil (Cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul), ocorrida na madrugada de domingo, no passado dia 23 de Janeiro, na discoteca Kiss, em que, de acordo com o major Cleberson Bastianello, do batalhão de operações especiais da cidade de Santa Maria houve "….245 mortos e 48 pessoas no hospital", a maior parte delas entre 16 e 20 anos.

Estado em que ficou o interior da discoteca

As causas desta tragédia e sua dimensão, de acordo com informação da Polícia Civil de Brasil, terão sido o accionamento irresponsável dum “very light” associado ao tipo de isolamento acústico utilizado na discoteca (espuma de poliuretano) altamente inflamável.

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Despiste de um autocarro no IC8

A segunda tragédia, ocorrida em Portugal, no dia 27 de Janeiro no nó de acesso do IC8 ao Carvalhal, na Sertã, distrito de Castelo Branco, resultou do despiste e queda numa ravina de um autocarro em que seguiam 43 passageiros (11 mortos e 32 feridos).

Também neste caso as razões que foram referidas como causa do acidente apuradas pelo jornal PÙBLICO apontam para causas não naturais… “No local, o vereador das Obras da Câmara da Sertã, Rogério Fernandes, explicou ao PÚBLICO que aquele troço está em obras, com um piso provisório, e que por isso há sobreposições que formam várias lombas. Metros antes do local em que o autocarro se despistou está uma dessas lombas.”


Também aqui se constata a existência de factores (lombas…) favoráveis a acidentes, aspecto que se deve questionar em termos de fiscalização, no acompanhamento de obras e na sinalização adequada e bem visível, colocada a distância que possibilite a correcção da velocidade e adopção de prudência na condução.

Num caso e noutro importa averiguar para se poder compreender de forma completa, as causas destas catástrofes, detectar os erros, perceber as insuficiências e identificar responsáveis, no sentido de criar, aperfeiçoar ou por em prática, mecanismos e meios que impeçam catástrofes idênticas, ou atenuem as suas consequências quando ocorram. 

Notícia Publica no dia 01/02/2013

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