As autoridades de saúde e as organizações não-governamentais que lutam contra o Ébola na África Ocidental apelaram na quinta-feira a que não se reduza a mobilização internacional contra a epidemia, ainda que o número de casos registados na Libéria esteja a abrandar.
O Banco Mundial prometeu 100 milhões de dólares suplementares para
acelerar o destacamento de milhares de profissionais de saúde estrangeiros que
são necessários nos países africanos afectados, durante uma visita do
presidente a Acra, a capital do Gana, sede da missão das Nações Unidas para
coordenar a luta contra o Ébola.
"Devemos ser muito, muito prudentes com esta epidemia que tem
mostrado aumentos acentuados de número de casos, já que ainda não somos capazes
de interpretar bem esta descida, mesmo que seja uma boa notícia", afirmou
Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.
O vírus propaga-se por "vagas", sublinhou o
vice-ministro liberiano da Saúde, Tolbert Nyensuah, estimando que a descida do
número de novos casos em Monróvia só será sustentável se se confirmar "em
toda a região", com uma diminuição semelhante nas vizinhas Serra Leoa e na
Guiné-Conacri.
A Organização Mundial de Saúde informou na quarta-feira que foram
registados, até ao momento, 13.703 casos de vírus do Ébola desde o início da
epidemia, no final de 2013, que já matou 4.922 pessoas.
Fonte: Sapo online Cabo Verde, 31 de Outubro 2014
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